domingo, 3 de julho de 2011

Um simples suspiro

O silêncio rodeia a alma mais penada, o deserto rodeia os sentimentos mais ténues, a negra floresta esconde dentro de si as agruras de um tempo antigo, tão antigo como a mais antiga das árvores, raquética nas suas lembranças e jovem no seu vigor.

Um simples suspiro, um simples relembrar da própria existência desconhecida de si próprio. Como o tempo que percorre os sentidos mais ingénuos e os pensamentos mais insanos, da realidade torpe de um destino amorfo.

Um simples bafo, um simples acordar do torpor sonolento que amacia os músculos e relaxa a mente. Estendida de forma lânguida, desfiando novelos de memórias vagas na sua inexpressividade dúbia, de um passado longínquo na sua proximidade oblíqua.

Um simples suspiro reunido em palavras sem sentido, anárquicas na sua gramática incompleta e no seu significado labiríntico. De três linhas conexas com um estilo côncavo sem um bom senso minimamente apreciável.

Oh hell, what a crap! Oh whisper of whispers, the big doubt relies on your lack of wisdom, such endless night where you rest your soul. Oh destiny, why things should be like this way, the dark deeds are upon you, oh endless knight of fate!

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