domingo, 9 de outubro de 2011

An unforgettable inspiration - Part VII

Fecho os olhos e penso em ti. Fecho os olhos e vejo a tua beleza intemporal à minha frente, num sorriso de incontável doçura e um olhar sensual. Abro os olhos e a realidade mostra-me que não é um sonho, que tu não és nenhuma utopia. Tu és verdade, tu és real, o que sinto é demasiado forte para conter. Impedir esta barragem de sentimentos, sonhos, medos, receios, certezas, dúvidas. Estar contigo é estar acompanhado de uma Deusa, uma Deusa intemporal, perfeita na sua imperfeição. Uma Deusa que lança as suas setas carregadas de um vício sentimental que se cravam no meu coração. Atingem-no e lá ficam cravadas, expelindo lentamente a "droga", esta "droga" viciante que é gostar perdidamente de ti, que é necessitar, qual oxigénio, de te ver, de te tocar, de te abraçar, de fitar os teus lindos e doces olhos. Vício dos vícios que percorre as minhas veias, numa explosão cósmica de um fervilhar de arrepios só porque penso em ti, só porque as setas que lançaste atingiram-me em cheio e permitiu-me começar a caminhar. Caminho esse para o apogeu, para o topo da montanha, para o destino que me faz sonhar, acreditar numa esperança sem fim pela tua voz afirmativa. Paro, penso e olho para ti e vejo-te frágil na sinceridade das tuas palavras e firme na maneira como escondes a tua face envergonhada e sorriso sentimental. E vejo-me a mim, a ajoelhar-te perante ti e estender-te as duas mãos para agarrares as duas coisas mais preciosas do meu ser: o meu coração e a minha confiança. Baixo a cabeça e estendo as mãos, agora são tuas, Deusa guardiã, pois me entrego por completo a ti.


2011-10-09
21h10

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