O burburim cresce. Sento-me numa mesa e observo. Caras desenham-se à minha frente, espelhos de alma mostrados pelos olhos, reflexos moribundos de experiências, de sentimentos escondidos, de sentimentos à flor da pele. O burburim continua, sons cruzam-se no ar, conversas dispersas chocam na atmosfera, puzzles desconexos de vidas. Tento apanhá-los mas não consigo, a desconexidade completamente simples afecta-me, demasiada imperfeição perturba-me o espírito, um espírito à procura da verdade, uma busca incessante pela verdade interior. O mistério do desconhecido atrai-me e repugna-me, suga-me para uma cruzada, repele-me para a ignorância permanente.
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